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NOSSA HISTORIA

Artesanato do Candeal-Olaria: 

resistência 

preservação cultural

na

Arte no barro.

Buscar a matéria-prima: o barro.

Colher, deixar secar, quebrar, peneirar. Ao fino pó misturar de volta os grãos, amolecer com água, amassar bem para formar um pasta uniforme e assim dar início aos contornos. Sujar as mãos, sem pressa, moldar. Com calma, equilíbrio, ritmo. Nas mãos. 

Assim, nascem as peças do Candeal, artesanato de barro tradicional da Comunidade de Candeal, conhecida também como Olaria, no municipio de Cônego Marinho, em Minas Gerais. A tradição lá passou de familia para familia, de mãe para filho, de  geração em geração.

Conta a lenda que há mais de 200 anos, os moradores do Candeal encontraram um velho índio caboclo perdido no mato. E que os moradores alimentaram o índio com comida de sal, vestiram e cuidaram dele. O índio então ensinou sua arte: criar peças em barro e pintar com o tauá ou toá, como dizem as artesãs (uma coloração mineral em tom alaranjado).

A artesã Nilda conta que a marca do artesanato do Candeal são os desenhos. "Os desenhos pintados à mão por cada artesã trazem os traços indígenas aprendidos com o índio caboblo há anos atrás". A senhora Socorro relembra que indígenas da região visitaram o galpão uma vez e que se surpreenderam em ver os desenhos. "Os índios acharam nossos desenhos muito parecidos com os desenhos feitos em pedras por eles antigamente", disse Dona Socorro. 

Fonte: Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas. Ano 8. nº 1789 julho/2014 - Januária.

Conheça a arte de nossas artesãs

  Antes cada artesã fazia suas peças em casa, debaixo de uma árvore, na cozinha, perto do fogão de lenha.

  Mas as peças sempre quebravam com as travessuras  dos meninos e meninas das casas que teimavam em brincar ou simplesmente quebrar as peças prontas. Hoje elas contam com uma estrutura, o Galpão da Comunidade de Olaria e Adjacentes.

  Com o espaço, as artesãs aprenderam a comercializar suas peças e melhorar sua arte.

  Para eternizar todas as artesãs que criaram e continuam criando suas peças de barro o galpão tem uma linha na parede dedicada a cada artesã, que de posse de seus pincéis pintaram com o tauá desenhos tradicionais de um lado a outro do galpão.

 

"Cada desenho foi assinadi por sua autora e guarda a lembrança de suas artistas."

Fonte: Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas. Ano 8. nº 1789 julho/2014 - Januária.

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